Crianças são atacadas por adolescentes com armas de gel em Garuva
- 13/12/2024
- 0 Comentário(s)

Crianças são atacadas por adolescentes com armas de gel em Garuva
Garuva — Um grupo de crianças viveu momentos de verdadeiro terror na tarde da última terça-feira. Elas estavam brincando em um campinho de futebol quando seis adolescentes armados com armas de gel chegaram ao local e passaram a intimidar e agredir os pequenos. A situação deixou a comunidade em estado de alerta e gerou uma forte mobilização dos pais e autoridades locais.
Segundo relatos, os tiros disparados pelas armas de gel provocaram dores intensas, levando as crianças a se dispersarem em pânico. Algumas fugiram para um matagal próximo, mas os agressores não se deram por satisfeitos. Os adolescentes perseguiram as crianças, puxando-as pelas camisetas e forçando-as a retornar ao campinho, onde foram obrigadas a se ajoelhar. Durante o ataque, os pequenos, alguns com apenas 5 anos de idade, foram chutados e xingados, enquanto os adolescentes filmavam a cena para posteriormente divulgar em redes sociais.
A gravidade do episódio aumentou quando uma das crianças, ao tentar escapar, foi alvejada nas costas por disparos de gel. Apesar disso, conseguiu correr até alertar os pais sobre o ocorrido. Entre os feridos, um menino sofreu lesões mais graves devido aos chutes recebidos, enquanto uma menina foi atingida pouco abaixo do globo ocular, resultando em um ferimento que causou inchaço e grande dor.
Os pais das crianças atacadas procuraram a Polícia Militar e o Conselho Tutelar de Garuva em busca de orientação para lidar com o caso. Alguns se preparam para registrar Boletins de Ocorrência, enquanto outros, amedrontados, optam por não se manifestar publicamente.
Além dos ataques às crianças, há relatos de que o grupo de adolescentes também disparou contra veículos em diferentes pontos da cidade, ampliando a sensação de insegurança entre os moradores.
Os pais das vítimas estão consternados. Muitos relatam que o campinho, antes considerado um local seguro e divertido, agora é visto como perigoso. Eles pedem que outros pais fiquem mais atentos às atividades de seus filhos, evitem deixá-los brincar sozinhos e monitorem o uso de redes sociais para prevenir situações similares.
O caso lança luz sobre o uso irresponsável de armas de brinquedo e o impacto negativo das redes sociais como ferramenta para propagação de atos violentos. A comunidade de Garuva espera que as autoridades tomem medidas rápidas e eficazes para responsabilizar os envolvidos e garantir a segurança das crianças da região.